Executivo de agência de entretenimento é indiciado por agressão sexual e abandono de vítima embriagada

Um executivo de 50 anos de uma conhecida agência de entretenimento foi encaminhado ao Ministério Público sob acusações de agressão sexual e lesões corporais por negligência, após ter agredido uma mulher embriagada e abandonado-a na estrada, causando-lhe ferimentos graves.

Segundo o noticiado pela TV Chosun, a delegacia de Seocho, em Seul, encaminhou o executivo A para investigação sem detenção. Os fatos ocorreram em agosto passado em uma estrada em Gangnam, onde A levou para seu veículo uma mulher que estava em estado de embriaguez e incapaz de se manter em pé. Posteriormente, ele a agrediu sexualmente e a abandonou na beira da estrada, fugindo do local.

A vítima foi encontrada cerca de uma hora e meia depois, graças ao chamado de um transeunte. No entanto, após o incidente, ela foi diagnosticada com hemorragia cerebral, fratura craniana e dano ao nervo óptico, resultando tragicamente na perda da visão de seu olho esquerdo.

O que agrava a situação é que, segundo relatórios da Hankyung.com, o executivo A já havia sido condenado por crimes semelhantes e, após sua libertação, cometeu este novo ato apenas quatro meses depois. Isso gerou grande controvérsia e condenação.

Anteriormente, em janeiro de 2021, A foi sentenciado a dois anos de prisão por agredir sexualmente cinco mulheres desconhecidas, incluindo um incidente em que ele levou uma mulher embriagada para seu carro e a agrediu. No entanto, em abril de 2023, a empresa de entretenimento da qual A era CEO anunciou repentinamente sua renúncia, citando "assuntos familiares pessoais" como motivo.

A polícia, ao tomar conhecimento da reincidência de A pouco tempo após sua libertação, solicitou duas vezes um mandado de prisão, argumentando risco de fuga, mas ambos os pedidos foram negados.

A reação dos internautas sul-coreanos tem sido de indignação. Comentários como "Esse tipo de pessoa ainda está livre!", "Pobre vítima, espero que ela se recupere logo" e "Ele deveria ser severamente punido para que isso não aconteça novamente" inundam as redes sociais.