
Jornalistas enfrentam processo por reportagem sobre passado de Jo Jin-woong como menor infrator
Um caso que envolve a reportagem sobre o passado de Jo Jin-woong como menor infrator ganhou novos contornos, com os jornalistas responsáveis pela matéria sendo agora alvo de uma denúncia.
De acordo com informações policiais, a unidade anticorrupção da Polícia Metropolitana de Seul recebeu o caso. A investigação centrar-se-á em dois jornalistas da Dispatch, acusados de violarem a Lei de Proteção de Menores.
A denúncia foi apresentada no dia 7 de março pelo advogado Kim Kyeong-ho, através da plataforma " 국민신문고 " (Nacional Newspaper). A acusação alega que os repórteres infringiram o Artigo 70 da Lei de Proteção de Menores. Esta lei estipula que, exceto em casos necessários para investigações ou processos judiciais, nenhuma entidade deve divulgar informações sobre casos de proteção de menores.
A polémica começou no dia 5 de março, quando a Dispatch noticiou que Jo Jin-woong havia cometido crimes na sua adolescência e recebido medidas de proteção juvenil. Na sequência da reportagem, o ator admitiu: "Cometi erros quando era menor de idade" e anunciou a sua aposentadoria, uma decisão que gerou grande repercussão.
A atual denúncia adiciona uma nova camada de complexidade ao caso, levantando questões sobre os limites da cobertura jornalística e a privacidade, especialmente no que diz respeito ao passado de indivíduos.
A opinião pública na Coreia do Sul está dividida. Alguns internautas consideram que a divulgação de crimes cometidos por menores pode ser ilegal e apoiam a ação contra os jornalistas. Outros defendem que o ator já se responsabilizou pelos seus atos e que a reportagem pode ter tido um propósito informativo.